Vinícola | Koehler-Ruprecht |
Localização | Pfalz, Alemanha |
Uva | 100% Spätburgunder (Pinot Noir) |
Tipo | Tinto Seco / Açúcar em 0,1g/L |
Teor Alcoólico Médio | 12,5% |
Amadurecimento | envelhecido em barricas usadas por quase dois anos |
Produção | tradicional |
Servir | |
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Temperatura | 15°C a 16°C |
Decantar | 10 minutos |
Consumo & Guarda |
Pronto agora ou média guarda até 2025 |
Notas de Degustação | |
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Visual | rubi avermelhado |
Aroma | framboesa e cerejas maduras com nuances tostados |
Paladar | pinot saboroso e estruturado, taninos finos, ótima acidez e final com persistência média |
Corpo | leve-édio |
Sugestão de Harmonização |
Peixes assados, risotos à base de vegetais e queijos leves |
Premiações |
90 pontos, James Suckling |
Opinião da Curadoria |
Segundo James Suckling, este Pinot tem charme, mas também tem a estrutura necessária para ser guardado por alguns anos. |
História & Curiosidades |
Adquirida em 2009 pela família americana Sauvage, proprietária da neozelandesa Burn Cottage, a Koehler-Ruprecht é uma das mais antigas e renomadas vinícolas da região de Pfalz. Desde 2011, Dominik Sona é o diretor da vinícola, auxiliado pela enóloga Franziska Schmitt na adega e Uli Meyer nos vinhedos. Os vinhos da Koehler-Ruprecht se destacam pelo equilíbrio entre estrutura e elegância, além de serem bastante longevos. No total são 12,5 hectares de vinhedos nos arredores de Kallstadt, onde se encontra a sede. A Riesling representa cerca de 50% da produção e o vinhedo mais famoso é Kallstadter Saumagen (o vinhedo tem a forma de um estômago de porco, logo o nome “Saumagen”, que é também o nome do prato mais famoso da região). Com solos calcários, Saumagen é um dos vinhedos mais icônicos da Alemanha, com 44 hectares no total, dos quais 4 deles pertencem à Koehler-Ruprecht. Embora não sejam certificados como orgânicos ou biodinâmicos, os produtores adotam a agricultura sustentável e fazem sua própria compostagem (não são usados fertilizantes ou herbicidas industriais). Além da Riesling são cultivadas Pinot Blanc (Weißburgunder), Pinot Noir (Spätburgunder) e Chardonnay e, em menor quantidade, Muskateller e Scheurebe. Para a produção deste, a colheita é selecionada e são feitas, no mínimo, três passagens pelo vinhedo. A primeira colheita (uvas de cor amarelo claro) pode ser usada para o Kabinett. A segunda (uvas de cor amarelo mais vivo ou levemente alaranjadas), pode ser usada para o Spätlese e a terceira colheita (uvas de cor âmbar), pode ir para o Auslese. Tradicionalmente, os vinhos brancos são fermentados em tonéis de carvalho de Pfalz, ovais, antigos e neutros, com leveduras nativas. O contato com as borras é normalmente entre sete e nove meses. A fermentação dos brancos de Saumagen é feita em tonéis de 280, 600 ou 1.200 litros. Uma vez fermentados, é feita uma prova em todas as barricas para encontrar a personalidade de cada um dos vinhos. Kabinett Trocken é o de sabor mais suave, Spätlese Trocken mostra mais elegância e estrutura, Auslese Trocken é o mais complexo de todos. O tinto Spätburgunder Kabinnett Trocken é fermentado em tanques de aço inox e envelhecido por quase dois anos em barricas usadas. |
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