Vinícola | JCP Maltus Vigneron & Winemaker |
Localização | Saint-Émilion, Bordeaux – França |
Uva | 92% Merlot e 8% Cabernet Franc |
Tipo/Açúcar | Tinto Seco/0,2g/L |
Teor Alcoólico Médio | 14,0% |
Elaboração |
A colheita é feita à mão em pequenas bandejas. As uvas chegam à vinícola e passam por um duplo sistema de seleção. Toda a movimentação é feita por esteiras rolantes. É feita uma maceração pré-fermentação sob gás em baixa temperatura, depois acontece a fermentação em temperatura relativamente alta. Após a fermentação primária, o vinho é trabalhado com revolvimento (pigeage) e remontagem. A fermentação malolática é feita em barricas novas de carvalho francês. Revolvimento (bâttonnage) e reinjeção de borras são feitos durante 6 meses. Para combater a redução, é feita a microbuffage (difusão de ar). A maturação em barricas continua por cerca de 14 a 18 meses, dependendo da safra. |
Produção | tradicional /6.000 garrafas produzidas |
Servir | |
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Temperatura | 16°C a 18°C |
Decantar | 40 minutos |
Consumo & Guarda |
Pronto agora ou guarda até 2034 |
Notas de Degustação | |
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Visual | vermelho rubi |
Aroma | complexo com notas florais, cassis e ameixas e nuances de baunilha chá preto |
Paladar | muito sedoso e refinado, apesar de ainda novo, com delicioso final em boca. |
Corpo | encorpado |
Sugestão de Harmonização |
Carnes vermelhas e de caça. |
Premiações |
92 pontos, Jeff Leve – The Wine Cellar 90 pontos, Jane Anson – Inside Bordeaux
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Opinião da Curadoria |
Mais um grande vinho boutique de JC Maltus! Agora em 2022, a safra em questão a 2019 acabou de ser liberada para comercialização no Mundo. A primeira safra deste vinho aconteceu em 1998. Um Grand Cru sedoso e refinado, com aromas de ameixas vermelhas e toques de baunilha e chá preto. No paladar, é denso, com um delicioso final. Vinho de Guarda, podendo ser degustado agora, mas com melhora caso guardado em adega. |
História & Curiosidades |
Adquirido em 1998 da filha do ferreiro local – origem de seu nome “Laforge” -, o vinhedo inicial foi reunido por meio de gerações com terras apropriadas para pagamento de dívidas. Atualmente, o vinho é produzido com uvas de 4 vinhedos diferentes: Grand Pontet (Merlot/Cabernet Franc, 1956, 1,05 ha) e Le Chatelet (Merlot, 1956, 0,80 ha), situados na entrada oeste de Saint-Émilion, com solos argilo-calcários sobre rocha calcária; Mauvinon (Merlot, 1970, 1,55 ha), situado ao leste de Saint-Sulpice numa área de solos seixosos; e Peguin (Cabernet Franc, 1967, 0,35 ha) também em Saint-Sulpice, com solos argilo-arenosos sobre uma camada de “crasse de fer” (pedregulho de minério de ferro) com 60 cm de espessura. As videiras são dirigidas no sistema double Guyot. O rendimento é cerca de 30 hectolitros por hectar. Jonathan Maltus ficou famoso durante o movimento Garage Wine que cresceu em torno de Saint-Émilion nos anos 1990. Impulsionado pela democratização da margem direita por Robert Parker Jr., vinicultores com recursos inferiores aos Crus Classés competiram fazendo vinhos modernos em estilo. O termo Garagista basicamente era uma referência mais ao tamanho das terras cultivadas e produções de baixa escala e acabou por se tornar um símbolo de qualidade artesanal. A partir daí, o papel de Saint-Émilion de ser o motor de mudanças para a produção de grandes vinhos se apoiou bastante em Jonathan Maltus, seguido por vinicultores de todo o mundo. Entre os vinhos da JCMaltus, estão o Château Teyssier, um Grand Cru que data de 1700, o Laforge (acima mencionado) e os condecorados Le Dôme e o Vieux Château Mazerat. |
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