Vinícola | Quinta do Infantado |
Localização | Gontelho, Douro – Portugal |
Uva | Gouveio, Rabigato, Viosinho e Moscatel Galego |
Tipo | Sobremesa/Fortificado |
Teor Alcoólico Médio | 19,3% / Açucar 46g/L |
Amadurecimento | padrão Porto, com estágio em um velho tonel, em pipas e em cuba inox |
Produção | tradicional |
Servir | |
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Temperatura | 6°C a 8°C |
Decantar | não é necessário |
Consumo & Guarda |
pronto agora ou curta guarda por 3 anos |
Notas de Degustação | |
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Visual | amarelo dourado |
Aroma | mel e chocolate |
Paladar | médio-seco, sabores de mel, final levemente doce, agradável e persistente |
Corpo | encorpado |
Sugestão de Harmonização |
Ideal como aperitivo junto com sobremesas bem doces, para contrapor ou como drink, em um copo longo com gelo e casca de limão. |
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Opinião da Curadoria |
Porto Branco jovem que apresenta leve doçura, menos que outros, e notas cítricas. Ideal como aperitivo, em um copo longo com gelo e casca de limão ou para fazer Portônica, drinque refrescante preparado com Porto branco, água tônica, bastante gelo e uma fatia de limão (opcional). |
História & Curiosidades |
Em 1979, em uma iniciativa pioneira, a Quinta do Infantado iniciou a venda dos primeiros Portos engarrafados no Douro na propriedade, os vinhos do Porto de Quinta, deixando de vender a empresas de Vila Nova de Gaia. Até então, os vinhos de pequenos produtores eram em sua totalidade vendidos aos grandes shippers. Esse passo na longa história da Quinta do Infantado representou o fim do monopólio das empresas de Gaia no engarrafamento e comercialização do vinho do Porto e o estímulo a outros pequenos produtores de fazer o mesmo, o que culminou com a permissão, em 1986, para se exportar Porto a partir do Douro, pondo fim a regulamentações anacrônicas. A família Roseira continua engajada na defesa do Douro e das suas virtudes, pregando e praticando agricultura racional, orgânica e sustentável. A vinícola se destaca entre os produtores de Porto, tanto no mercado português como na Europa e em outros países, com seus vários estilos, todos elaborados com uvas próprias de vinhedos classe A. Localizada na margem direita do Douro, essa propriedade foi adquirida há mais de um século pela família Roseira e hoje é comandada por João Roseira. São 46 ha de vinhedos, todos classe A, com vinhas mais recentes e outras mais velhas, com idade de até 80 anos. O enólogo consultor é Luis Soares Duarte e a enóloga residente, Fatima Ribas. |